A policitemia é caracterizada pelo aumento no número de hemácias, os glóbulos vermelhos do sangue. À medida que essas hemácias se acumulam, o sangue se torna viscoso, criando desafios para o seu fluxo através dos vasos sanguíneos. Os sintomas podem variar de dores de cabeça persistentes a tonturas e, em casos extremos, até mesmo infartos.
O diagnóstico precoce é essencial. A policitemia muitas vezes não apresenta sintomas claros e pode ser detectada apenas através de exames de sangue regulares. Contudo, em alguns casos, sinais como fadiga excessiva, visão turva, coceira na pele e tonturas podem surgir, indicando a necessidade de investigação médica.
Diversos fatores podem desencadear a policitemia, incluindo alterações genéticas, doenças cardiovasculares, obesidade e até mesmo tabagismo.
A policitemia pode ser classificada em alguns tipos:
–Policitemia primária, também chamada de policitemia vera, que é uma doença genética caracterizada pela produção anormal de células sanguíneas.
-Policitemia relativa, que é caracterizada pelo aumento do número de hemácias devido à diminuição do volume plasmático, como no caso da desidratação, por exemplo, não sendo necessariamente indicativo de que houve maior produção de hemácias;
–Policitemia secundária, que acontece devido a doenças que podem levar ao aumento não só do número de hemácias, mas também de outros parâmetros laboratoriais. É importante que seja identificada a causa da policitemia para que seja estabelecido o melhor tipo de de tratamento, evitando o surgimento de outros sintomas ou complicações.
É importante que a pessoa faça o hemograma de forma regular e, se você notar qualquer sintoma relacionado à policitemia, não hesite em procurar ajuda médica.