Essa é uma doença hereditária; no entanto, em casos raros, pode se desenvolver em fases posteriores da vida. Ela afeta a coagulação do sangue, tornando-a menos eficiente devido a uma deficiência ou disfunção de uma proteína chamada Von Willebrand, a qual é essencial para o processo de coagulação.
Os sintomas podem variar desde sangramentos nas gengivas e no nariz até sangramentos mais intensos e prolongados após cortes ou cirurgias. No entanto, não há motivo para pânico! Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, muitas pessoas levam vidas plenas e saudáveis mesmo com essa condição.
Se você ou alguém que conhece apresenta sintomas de sangramento anormal, não hesite em procurar um profissional de saúde para investigar e obter o melhor cuidado possível.
Após procedimentos estéticos, cirurgias ou pancadas é comum o surgimento de marcas roxas na pele do local afetado. Essas marcas arroxeadas são conhecidas como equimoses ou hematomas, a depender do seu tamanho, e ocorrem quando o sangue que circula dentro de veias e artérias deixa o interior desses vasos sanguíneos e acumula-se sob a pele ou até mesmo dentro de órgãos importantes, deixando de exercer sua função.
No entanto, quando os hematomas começam a surgir espontaneamente em vários locais do corpo, sem que tenha ocorrido um trauma direto na região, é preciso considerar a possibilidade de distúrbios da coagulação sanguínea. Alterações nas plaquetas ou nos fatores de coagulação podem tornar o sangue mais propenso a formar hematomas com maior facilidade e sem causa aparente.
Algumas pessoas podem ter uma tendência maior a formar hematomas, e o uso de medicamentos como aspirina também pode influenciar na coagulação sanguínea, aumentando ainda mais sua ocorrência.
Além do aparecimento de hematomas, a associação com outras manifestações clínicas, como sangramentos em gengiva e nariz, febre, fraqueza ou perda de peso podem sugerir alguma doença mais grave do sangue, como leucemia aguda (um tipo de câncer que leva à produção anormal de células sanguíneas), aplasia de medula (quando há uma produção menor de células do sangue) e outras doenças infecciosas, incluindo dengue e febre amarela.
Se você está vivenciando esses sintomas ou possui hematomas frequentes e espontâneos é fundamental buscar atendimento médico.
Cuide da sua saúde sanguínea!
Uma das preocupações após a cirurgia é garantir a absorção adequada de nutrientes, principalmente vitaminas essenciais para a formação do sangue, como o ferro, vitamina B12 e ácido fólico. Esses elementos são fundamentais para prevenir anemias e manter o organismo em pleno funcionamento. É fundamental que cada paciente siga um plano individualizado para garantir que todas as necessidades nutricionais sejam atendidas.
Lembre-se: a cirurgia bariátrica é apenas o começo de uma nova fase. Cuidar da alimentação e repor as vitaminas essenciais são passos importantes para alcançar os melhores resultados e manter a saúde em dia.
Cuide da sua saúde sanguínea!
A trombofilia é uma condição genética ou adquirida que pode levar o paciente a desenvolver tromboses. Durante a gravidez, as chances das pacientes portadoras de trombofilia terem complicações são maiores devido ao estado de hipercoagulabilidade natural neste período. Isso pode levar à obstrução dos vasos sanguíneos da placenta e do útero, resultando em complicações na gravidez, como abortos recorrentes, morte fetal, parto prematuro ou retardo do crescimento intrauterino.
Normalmente, as mulheres grávidas com trombofilia têm uma gestação considerada de alto risco e, portanto, demandam um acompanhamento médico mais rigoroso, com avaliações clínicas, ultrassons mais frequentes e exames de sangue contínuos para monitorar o estado de coagulação.
E quais são as causas da trombofilia? Existem dois fatores principais: o fator hereditário, relacionado a mutações envolvidas na coagulação, e o fator adquirido. Além disso, pacientes obesas, com pressão alta e tabagistas estão mais propensas a desenvolver tromboses.
Os sintomas da trombofilia na gestação podem ser silenciosos, tornando difícil o diagnóstico precoce. Porém, em alguns casos, pode haver restrição de crescimento do bebê ou elevação da pressão. É importante monitorar cuidadosamente a saúde do bebê e estar atenta a qualquer sinal. O tratamento envolve um pré-natal adequado e o uso de anticoagulantes, de acordo com a gravidade da doença.
Cuide da sua saúde sanguínea!
A anemia hemolítica autoimune (AHAI) é um tipo de anemia em que a destruição de glóbulos vermelhos é causada pelos próprios anticorpos do organismo, os chamados “autoanticorpos”.
Existem três tipos de AHAI: quente, fria e mista, cada uma com suas peculiaridades. Na forma quente, os autoanticorpos são mais ativos a uma temperatura corporal de 37°C. Já na forma fria, a destruição ocorre em temperaturas entre 4ºC e 18ºC. Na forma mista, os dois tipos de autoanticorpos coexistem, desafiando ainda mais o organismo.
As causas da AHAI nem sempre são identificadas, mas podem estar relacionadas a outras doenças como câncer, lúpus, artrite reumatoide, além de reações a medicamentos e antibióticos. Infecções virais e bacterianas também podem desencadear essa batalha.
Os sintomas da AHAI são variados e podem incluir dispneia, palpitações, fadiga, dor de cabeça, palidez e icterícia. Esses sinais são alertas do corpo, indicando a necessidade de atenção e cuidados.
Em caso de suspeita de anemia hemolítica autoimune é importante consultar um hematologista para confirmar o diagnóstico. Cuide da sua saúde sanguínea!
Existe um tipo raro de anemia associada à síndrome mielodisplásica (SMD) que requer vigilância médica, pois pode evoluir para leucemia. No entanto, é importante ressaltar que a maioria dos casos de anemia não está associada ao desenvolvimento de leucemia. Enquanto a anemia é a redução dos glóbulos vermelhos, a leucemia é um tipo de câncer nos glóbulos brancos.
Embora ambas as condições mereçam atenção e cuidados médicos adequados, é importante entender que a anemia em si não é uma condição que normalmente leva ao desenvolvimento de leucemia.
Conhecer e cuidar da nossa saúde sanguínea é sempre essencial.
A anemia é uma condição em que há diminuição na quantidade ou na qualidade dos glóbulos vermelhos o que prejudica o transporte de oxigênio para os tecidos do organismo. Isso pode resultar em fadiga, fraqueza, falta de energia e até mesmo em outros sintomas específicos, dependendo do tipo de anemia. Existem vários tipos de anemias, cada uma com suas características específicas. Aqui estão alguns exemplos:
Anemia ferropriva: É o tipo mais comum de anemia, geralmente causada pela falta de ferro no organismo, necessário para a produção de glóbulos vermelhos.
Anemia falciforme: Trata-se de uma doença genética em que os glóbulos vermelhos adquirem uma forma de foice, o que dificulta o transporte adequado de oxigênio.
Anemia megaloblástica: Geralmente causada pela deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico, leva à produção de glóbulos vermelhos maiores que o normal.
Anemia de doença crônica: causada pela inflamação decorrente de outras doenças que impede o ferro de ser absorvido.
Se você suspeita que está com anemia, é essencial consultar um profissional de saúde para um diagnóstico preciso. Os exames de sangue podem revelar o tipo de anemia e ajudar a determinar o tratamento mais adequado
O exame hemograma é essencial no diagnóstico de doenças hematológicas. Analisando as células sanguíneas, ele revela possíveis desequilíbrios e anormalidades.
Para doenças como anemia, leucemia, distúrbios de coagulação e outras condições hematológicas, o hemograma desempenha um papel crucial. Ele ajuda os médicos a detectarem variações nos níveis de células sanguíneas, indicando possíveis irregularidades no funcionamento do nosso organismo. Além disso, é uma ferramenta essencial no monitoramento de tratamentos e na avaliação do progresso de pacientes com doenças hematológicas.
Ao fazer o hemograma regularmente, é possível detectar precocemente a presença de doenças hematológicas, permitindo um diagnóstico mais rápido e preciso.
Cuide da sua saúde sanguínea!