A dengue é uma doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, e seus efeitos no organismo humano podem ser bastante significativos. Uma das manifestações comuns dessa infecção é a redução do número de plaquetas no sangue, um ponto de extrema importância a ser considerado.
As plaquetas desempenham um papel essencial na coagulação sanguínea, sendo fundamentais para prevenir hemorragias e manter a integridade do sistema circulatório. Entretanto, durante uma infecção por dengue, o vírus pode desencadear uma série de reações que resultam na diminuição das plaquetas.
Existem duas maneiras principais pelas quais a dengue pode afetar as plaquetas. Em primeiro lugar, o próprio vírus pode atacar e destruir essas células sanguíneas, reduzindo sua contagem no organismo. Em segundo lugar, a infecção pode desencadear a produção de autoanticorpos antiplaquetas, diminuindo assim a sua quantidade.
Diante dessa situação, torna-se comum que os médicos monitorem de perto a contagem de plaquetas em pacientes com dengue. Essa vigilância é fundamental para garantir que o paciente receba o tratamento adequado e para prevenir complicações mais graves, como hemorragias internas.
Portanto, além de tratar os sintomas da dengue, como febre e dor no corpo, é importante que os profissionais de saúde estejam atentos à contagem de plaquetas, intervindo quando necessário para evitar complicações decorrentes da queda dessas células sanguíneas