Para se tornar um doador voluntário de medula óssea, é simples. Vá ao Hemocentro mais próximo da sua cidade, faça seu cadastro no REDOME e colete uma amostra de sangue para o exame de tipagem HLA. Para se cadastrar, você precisa ter entre 18 e 35 anos e estar em bom estado de saúde, mas a doação pode ser feita até os 60 anos! Leve um documento oficial de identificação com foto e responda a um questionário com seus dados pessoais.
Os hemocentros estão disponíveis em todo o Brasil. Faça sua parte e ajude a salvar vidas!
Para garantir a segurança e a qualidade do sangue doado, é importante seguir algumas recomendações. Uma delas é evitar o consumo de álcool pelo menos 12 horas antes da doação! Se você bebeu na noite anterior, é melhor adiar sua doação para outro dia.
Seu gesto pode salvar vidas, então vamos fazer isso da forma mais segura possível!
Sua doação de sangue pode salvar vidas! Durante o mês de junho, vamos abordar bastante esse tema por aqui e esclarecer várias dúvidas sobre a doação de sangue. O ‘Junho Vermelho’ é uma iniciativa que visa conscientizar a população sobre a importância das doações de sangue e incentivar essa prática. Este mês foi escolhido por ser um período comumente de baixo índice de doações, devido ao inverno e às férias escolares.
Vamos juntos mudar essa realidade? Doe sangue e faça a diferença!
A dengue é uma doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, e seus efeitos no organismo humano podem ser bastante significativos. Uma das manifestações comuns dessa infecção é a redução do número de plaquetas no sangue, um ponto de extrema importância a ser considerado.
As plaquetas desempenham um papel essencial na coagulação sanguínea, sendo fundamentais para prevenir hemorragias e manter a integridade do sistema circulatório. Entretanto, durante uma infecção por dengue, o vírus pode desencadear uma série de reações que resultam na diminuição das plaquetas.
Existem duas maneiras principais pelas quais a dengue pode afetar as plaquetas. Em primeiro lugar, o próprio vírus pode atacar e destruir essas células sanguíneas, reduzindo sua contagem no organismo. Em segundo lugar, a infecção pode desencadear a produção de autoanticorpos antiplaquetas, diminuindo assim a sua quantidade.
Diante dessa situação, torna-se comum que os médicos monitorem de perto a contagem de plaquetas em pacientes com dengue. Essa vigilância é fundamental para garantir que o paciente receba o tratamento adequado e para prevenir complicações mais graves, como hemorragias internas.
Portanto, além de tratar os sintomas da dengue, como febre e dor no corpo, é importante que os profissionais de saúde estejam atentos à contagem de plaquetas, intervindo quando necessário para evitar complicações decorrentes da queda dessas células sanguíneas
É relativamente comum associar hematomas à ocorrência de traumas ou quedas, resultando em manchas arroxeadas na pele. Esses sinais surgem quando há um extravasamento de sangue após a ruptura dos vasos sanguíneos. No entanto, quando aparecem “do nada”, de maneira espontânea, é importante estar atento, pois podem indicar problemas de saúde mais sérios.
É fundamental diferenciar entre equimoses superficiais e hematomas mais profundos, os quais podem ser sinais de alerta para condições subjacentes. Ao identificar manchas extensas, volumosas e sem um trauma evidente, especialmente em áreas como o rosto, dorso, abdômen ou torso, é necessário procurar avaliação médica.
Algumas possíveis causas para hematomas “espontâneos” que merecem atenção especial incluem:
- Distúrbios de Coagulação, como hemofilia e doença de von Willebrand, dificultam a coagulação do sangue, causando sangramentos intensos e espontâneos.
- Púrpura Trombocitopênica Imunológica é uma doença autoimune que destrói as plaquetas, levando a manchas roxas ou avermelhadas na pele.
- Condições da Medula Óssea, como aplasia de medula e leucemia, reduzem a produção de células sanguíneas, resultando em hematomas espontâneos.
- Doenças Infecciosas, como dengue, HIV e hepatites virais, podem interferir na produção ou destruição de plaquetas, aumentando o risco de hematomas.
- Uso de Medicamentos anticoagulantes aumenta a suscetibilidade a hematomas.
- Púrpura Senil, comum em idosos, é caracterizada por manchas avermelhadas ou arroxeadas na pele devido à fragilidade vascular associada à idade e ao uso de anticoagulantes.
- Deficiências de Vitaminas essenciais, como vitamina C ou K, podem afetar a coagulação do sangue, tornando os vasos sanguíneos mais frágeis e propensos a hematomas.
- Fragilidade Vascular também pode resultar em hematomas devido ao rompimento fácil dos vasos sanguíneos, causando sangramentos sob a pele e manchas arroxeadas.
É importante consultar um médico quando hematomas aparecem simultaneamente em várias áreas do corpo ou quando estão acompanhados de outros sintomas, como dor, febre, anemia ou sinais de hemorragia. O diagnóstico precoce é essencial para identificar a causa subjacente e iniciar o tratamento adequado. Geralmente, os hematomas por traumas se resolvem por conta própria, mas em casos de hematomas recorrentes ou graves, é fundamental buscar orientação médica para investigação e tratamento adequados.
A Síndrome Antifosfolípide (SAF), uma condição autoimune complexa, é reconhecida por sua influência significativa na coagulação sanguínea, resultando em trombose arterial, venosa ou microvascular, além de complicações relacionadas à gravidez, como abortos repetitivos e prematuridade. Esta síndrome é desencadeada pela produção de anticorpos direcionados contra proteínas ligadas a fosfolipídios, essenciais para o equilíbrio da coagulação.
As manifestações clínicas da SAF são diversas e podem incluir trombose arterial ou venosa, perda gestacional recorrente, trombocitopenia, anemia hemolítica e microangiopatia trombótica, todas as quais podem resultar em disfunção neurológica ou renal.
Existem diferentes formas de SAF: a primária, que ocorre de forma independente, sem associação com outras doenças autoimunes; e a secundária, que ocorre simultaneamente com outras condições autoimunes, como o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES).
Uma forma rara e grave da SAF é a Síndrome Antifosfolípide Catastrófica, caracterizada por múltiplas tromboses difusas em pequenos vasos, potencialmente resultando em disfunção de múltiplos órgãos.
O tratamento da SAF visa principalmente prevenir a recorrência de episódios trombóticos, sendo realizado com inibidores da ativação plaquetária e/ou anticoagulantes. Durante a gravidez, um cuidado especial é necessário, optando-se por anticoagulantes subcutâneos devido aos riscos associados aos orais. Além disso, é fundamental evitar o tabagismo e o uso de medicamentos contendo estrogênio, que podem aumentar o risco de complicações trombóticas.
Inicialmente, poderíamos supor que a elevação da ferritina estaria relacionada à hemocromatose, uma condição que resulta no aumento da absorção de ferro pelo intestino – seja por razões genéticas ou não. Entretanto, é importante salientar que o aumento da ferritina sem sobrecarga de ferro no organismo pode ocorrer em até 90% dos casos, o que significa que a maioria dos pacientes não apresenta hemocromatose.
Mas, então, qual seria a causa da elevação da ferritina na ausência de aumento do ferro no organismo?
Uma possível explicação para essa confusão reside no fato de que a ferritina é também uma proteína que se eleva em diversas condições, tais como infecções (como parte da resposta inflamatória), processos inflamatórios e certos tipos de câncer. A obesidade e a síndrome metabólica, por exemplo, são reconhecidas por desencadear um estado inflamatório no organismo, sendo comum que pacientes com essas condições apresentem níveis elevados de ferritina em seus exames.
Como mencionado anteriormente, a dosagem de ferritina pode estar aumentada em diversas situações, algumas mais comuns do que outras. Aqui estão algumas situações em que níveis elevados de ferritina podem ser encontrados:
Causas comuns:
Doenças hepáticas (como esteato-hepatite não alcoólica ou hepatites virais)
Abuso de álcool
Obesidade
Síndrome metabólica
Infecções (incluindo infecção pelo COVID-19)
Câncer
Insuficiência renal
Condições inflamatórias agudas e crônicas
Causas menos comuns:
Tireotoxicose (excesso de hormônio tireoidiano)
Infarto agudo do miocárdio
Em resumo, a avaliação cuidadosa do contexto clínico é essencial para interpretar corretamente os níveis de ferritina, garantindo um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado para cada paciente.