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Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide

By Saúde No Comments

A Síndrome Antifosfolípide (SAF), uma condição autoimune complexa, é reconhecida por sua influência significativa na coagulação sanguínea, resultando em trombose arterial, venosa ou microvascular, além de complicações relacionadas à gravidez, como abortos repetitivos e prematuridade. Esta síndrome é desencadeada pela produção de anticorpos direcionados contra proteínas ligadas a fosfolipídios, essenciais para o equilíbrio da coagulação.

As manifestações clínicas da SAF são diversas e podem incluir trombose arterial ou venosa, perda gestacional recorrente, trombocitopenia, anemia hemolítica e microangiopatia trombótica, todas as quais podem resultar em disfunção neurológica ou renal.

Existem diferentes formas de SAF: a primária, que ocorre de forma independente, sem associação com outras doenças autoimunes; e a secundária, que ocorre simultaneamente com outras condições autoimunes, como o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES).

Uma forma rara e grave da SAF é a Síndrome Antifosfolípide Catastrófica, caracterizada por múltiplas tromboses difusas em pequenos vasos, potencialmente resultando em disfunção de múltiplos órgãos.

O tratamento da SAF visa principalmente prevenir a recorrência de episódios trombóticos, sendo realizado com inibidores da ativação plaquetária e/ou anticoagulantes. Durante a gravidez, um cuidado especial é necessário, optando-se por anticoagulantes subcutâneos devido aos riscos associados aos orais. Além disso, é fundamental evitar o tabagismo e o uso de medicamentos contendo estrogênio, que podem aumentar o risco de complicações trombóticas.

Causas de ferritina aumentada!

By Saúde No Comments

Inicialmente, poderíamos supor que a elevação da ferritina estaria relacionada à hemocromatose, uma condição que resulta no aumento da absorção de ferro pelo intestino – seja por razões genéticas ou não. Entretanto, é importante salientar que o aumento da ferritina sem sobrecarga de ferro no organismo pode ocorrer em até 90% dos casos, o que significa que a maioria dos pacientes não apresenta hemocromatose.

Mas, então, qual seria a causa da elevação da ferritina na ausência de aumento do ferro no organismo?

Uma possível explicação para essa confusão reside no fato de que a ferritina é também uma proteína que se eleva em diversas condições, tais como infecções (como parte da resposta inflamatória), processos inflamatórios e certos tipos de câncer. A obesidade e a síndrome metabólica, por exemplo, são reconhecidas por desencadear um estado inflamatório no organismo, sendo comum que pacientes com essas condições apresentem níveis elevados de ferritina em seus exames.

Como mencionado anteriormente, a dosagem de ferritina pode estar aumentada em diversas situações, algumas mais comuns do que outras. Aqui estão algumas situações em que níveis elevados de ferritina podem ser encontrados:

Causas comuns:

Doenças hepáticas (como esteato-hepatite não alcoólica ou hepatites virais) 
Abuso de álcool 
Obesidade 
Síndrome metabólica 
Infecções (incluindo infecção pelo COVID-19) 
Câncer 
Insuficiência renal 
Condições inflamatórias agudas e crônicas

Causas menos comuns:

Tireotoxicose (excesso de hormônio tireoidiano) 
Infarto agudo do miocárdio

Em resumo, a avaliação cuidadosa do contexto clínico é essencial para interpretar corretamente os níveis de ferritina, garantindo um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado para cada paciente.

O que são Neoplasias Mieloproliferativas?

By Saúde No Comments

Estes são tipo de câncer da medula óssea, caracterizadas pelo excesso de produção de células sanguíneas maduras. Diferentemente das leucemias agudas, não envolvem aumento de células imaturas.

Essas neoplasias, como Policitemia Vera, Mielofibrose Primária, Trombocitemia Essencial e Leucemia Mieloide Crônica, resultam de mutações genéticas adquiridas. Embora geralmente não hereditárias, casos raros podem ocorrer em famílias.

A complexidade dessas condições reside na rápida multiplicação de células produtoras de sangue na medula óssea, podendo se expandir para baço e fígado. Em alguns casos, a progressão para leucemia aguda é uma preocupação.

Cada neoplasia é única, identificada por características específicas na medula óssea e no sangue. Diagnósticos e evoluções são distintos, mas sobreposições ocorrem devido a mutações compartilhadas. A detecção precoce é essencial para um tratamento eficaz.

Lembre-se, o aumento de células sanguíneas em resposta a outros distúrbios não é considerado neoplasia mieloproliferativa, mas uma reação benigna. Tratar a causa subjacente é essencial para restaurar os níveis normais de células sanguíneas na medula óssea

O que comer depois de fazer quimioterapia?

By Saúde No Comments

Após o tratamento, é recomendável optar por frutas e vegetais bem lavados para garantir a higiene adequada. Carnes, peixes e ovos devem estar BEM cozidos para prevenir infecções. Embora leite e seus derivados não sejam proibidos, é essencial fervê-los e optar por opções com menor teor de gordura para evitar desconfortos.

Cada quimioterapia é única, então essas são dicas gerais. Consulte sempre um médico para orientações personalizadas.

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